A ditadura de Cuba, velha de 62 anos, vive uma inédita revolta popular. Começou no último domingo, com manifestações de rua que desafiaram o coronavírus e a repressão do Estado. Instado a comentar um fato com aroma de história, Lula desdenhou: "O que está acontecendo em Cuba de tão especial?". Sob o comando de Miguel Díaz-Canel, um preposto de Raul Castro, o regime cubano retira os revoltosos de circulação. Já prendeu algo como cem pessoas —entre manifestantes, ativistas e jornalistas. Lula comparou a repressão da ditadura à agressão do policial que matou George Floyd nos Estados Unidos. Disse que não se viu em Cuba "nenhum soldado ajoelhado no pescoço de um negro matando ele.
O torniquete econômico imposto pelos americanos a Cuba é criticado pela maioria dos países ao redor do planeta. Mas apenas os líderes políticos mequetrefes continuam fieis à ditadura cubana, que oferece ao povo da ilha miséria, carestia e o direito à liberdade absoluta de se deixar mandar. Sob os governos de Lula e Dilma o Brasil derramou verbas do contribuinte brasileiro em Cuba, sobretudo na construção do Porto de Mariel. Desse relacionamento financeiro restou como herança uma dívida espetada no bom e velho BNDES. Hoje, com a ficha higienizada e engomada na lavanderia do Supremo Tribunal Federal, Lula lidera as pesquisas presidenciais. O apoio à ditadura cubana serve como um apoio.