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Câmara aprova criação do Dia das Tradições de Matrizes Africanas; acompanhe

Pablo Valadares/Câmara dos Deputados Vicentinho, autor do projeto de lei A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (21) emenda do Senado ...

21/12/2022 às 22h15 Atualizada em 22/12/2022 às 04h54
Por: Colaboração para o Jornal Online Alagoas Fonte: Agência Câmara de Notícias
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Vicentinho, autor do projeto de lei - (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)
Vicentinho, autor do projeto de lei - (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (21) emenda do Senado para estabelecer o dia 21 de março como o Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé. A proposta (PL 2053/22) será enviada à sanção presidencial.

De autoria do deputado Vicentinho (PT-SP), o projeto anteriormente aprovado pela Câmara previa a data de 30 de setembro. A nova data proposta no Senado, 21 de março, coincide com o marco escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para, anualmente, instalar uma rede intercontinental de conscientização pelo Dia Internacional contra a Discriminação Racial.

Resgate da ancestralidade
Relatora do projeto, a deputada Erika Kokay (PT-DF) afirmou que a criação do Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé vai permitir que o brasileiro resgate a ancestralidade.

“Resgatar a nossa ancestralidade, resgatar o que representa a resistência e, ao mesmo tempo, a persistência e a resiliência dos povos tradicionais de matriz africana é fundamental para a construção de uma democracia”, disse.

A deputada afirmou que a sociedade brasileira deve homenagear e referendar todas as expressões das raízes africanas.

Autor da proposta, o deputado Vicentinho destacou que o Brasil celebra diversas datas cristãs e isso o levou a propor a criação de um dia voltado às religiões de matriz africana. “Sou católico, participo da minha comunidade, mas sou um lutador contra todo tipo de preconceito e discriminação, um lutador contra a intolerância religiosa”, declarou.

A proposta teve o voto contrário do Novo. O líder do partido, deputado Tiago Mitraud (Novo-MG), criticou o “excesso de datas comemorativas”. “A postura que a gente tem, independente do mérito, é contra a prática de ficar criando essas datas comemorativas”, justificou.

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