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Projeto da Sedap-PB destaca protagonismo feminino durante a 17ª Expo Monteiro 2025

As mulheres tiveram lugar de destaque na programação da 17ª Expo Monteiro, evento realizado até esse domingo (28), com o apoio do Governo do Estado...

Colaboração para o Jornal Online Alagoas
Por: Colaboração para o Jornal Online Alagoas Fonte: Secom Paraíba
29/09/2025 às 12h30
Projeto da Sedap-PB destaca protagonismo feminino durante a 17ª Expo Monteiro 2025
Foto: Reprodução/Secom Paraíba

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As mulheres tiveram lugar de destaque na programação da 17ª Expo Monteiro, evento realizado até esse domingo (28), com o apoio do Governo do Estado, através da através da Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (Sedap-PB). O projeto “Mulheres Antes da Porteira”, que tem por objetivo dar visibilidade às mulheres como produtoras, identificou várias histórias de protagonismo feminino durante a exposição.

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O secretário da Sedap-PB, Joaquim Hugo Vieira, destacou que o projeto tem a função de apresentar o talento e a força da produção feminina. “A ideia é valorizar o talento feminino, é reconhecer a importância da mulher no meio rural, em diversas atividades, É um braço social das ações da Sedap-PB”, comentou.

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A prefeita de Monteiro, Ana Paula, enfatizou a importância da presença feminina na Expo Monteiro. “Nós precisamos, cada vez mais, ocupar mais espaços. Prefeitas, somos 54 na Paraíba. Nós precisamos fortalecer esse laço de mulheres para fazer o melhor por todos”, avaliou. A gestora apontou que Monteiro é a cidade que mais produz leite de cabra, com uma média diária de 5 mil litros por dia. Ela ressaltou a importância das parcerias com o Governo do Estado, através da Sedap-PB, com o Sebrae-PB e a Associação Paraibana dos Criadores de Caprinos e Ovinos (Apacco).

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A assessora de Gestão Social da Sedap-PB e idealizadora do projeto, Márcia Dornelles, explicou que o projeto Mulheres Antes da Porteira objetiva apresentar a atuação da mulher nos diferentes negócios. “É mostrar o protagonismo feminino dentro das propriedades rurais, é revelar que as mulheres produzem, criam, estão presentes em diversas atividades, desempenhando tarefas e superando os desafios”, destacou.

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Criação de animais - Um exemplo de mulher empoderamento é a criadora Carla Alves. Criadora da raça sandi de caprinos, ela apresentou 16 animais na Expo Monteiro. “Eu fui criada na agricultura e depois que eu casei comecei a evoluir a produção”, lembrou.

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Artesã de berço - Já Dalila Gomes é também artesã. Baiana de Feira de Santana e filha de Monteiro de coração. “Eu sou artesã desde criança, porque a minha família é uma família de artesãos. A mãe fazia bordado e costura, minhas tias trabalhavam com patchwork, meu pai era artesão com trabalhos em ferro, meus irmãos seguiram o trabalho do meu pai, minha irmã fazia pintura em tecido... Então, eu fui aquela criança que cresceu dentro desse universo de criação artesantal”, pontuou.

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Dalila Gomes acrescentou que nunca imaginou que o artesanato poderia ser a sua fonte de renda. Ela fez faculdade, é professora de espanhol. “O artesanato sempre esteve ali. Uns momentos como um hobby, depois como terapia e na própria universidade começou a virar empreendedorismo”, relembrou.

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Em 2016, após passar em um concurso público, foi morar em Monteiro. “Aqui os olhos brilharam e comecei a entender que o artesanato que eu fazia como hobby poderia ser uma renda principal”, afirmou. A artesã contou que começou a estudar empreendedorismo e procurou o Sebrae-PB para entender como tornar a arte que sabia um negócio, quando também fez uma pós-graduação em moda e mercado.

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Dalila Gomes rememorou que, ao entender como funcionava a moda e o empreendedorismo, revolveu reinvestir no negócio próprio. Dentro do processo, buscou o apoio do Empreender-PB, do Governo do Estado. “Eu estava com o projeto de reforma do meu ateliê e graças ao Empreender-PB, que iniciou a linha de crédito para o artesão. O Empreender-PB chegou no momento certo para trazer esse financiamento para eu poder reformular o meu ateliê e ter um espaço decente de trabalho”, revelou.

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A artesã, que começou a fazer pulseiras em macramê, passou a fazer adornos que “embelezam mulheres”. De pulseiras a colares e ombreiras, “a ideia é trazer autoestima às mulheres que vestem as minhas peças”, ressaltou Dalila Gomes.

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Irmandade no artesanato - As irmãs Ivandra Cristina Ferreira e Maria Ivonete da Silva são artesãs monteirenses. As duas trabalham com economia criativa e produzem peças feitas de tecido. Ivandra faz ecobags e outros artigos para cozinha. O artesanato como gerador de renda veio após 22 anos ao deixar de trabalhar na área de educação.

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“Sou artesã de berço, aprendi com a minha mãe, cresci entre os tecidos”, frisa Ivandra Ferreira. Ela completou: “A volta ao artesanato aconteceu, de início, como uma terapia na época em que eu trabalhava na educação. Depois, eu vi que era uma fonte de renda, que dava para garantir o sustento”.

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Já a irmã Maria Ivonete ressaltou que sabia fazer as peças, mas não tinha noção que aquilo podia gerar renda. Com o tempo, foi criando e evoluindo no nível de qualidade das peças e ao contatar o Empreender-PB percebeu o potencial do que produzia. “Eu passei a empreender, a criar peças diferentes e hoje o artesanato é a minha vida”, frisou.

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A artesã Rita de Cássia Pereira é natural da cidade de Serra Branca e produz, ao lado do marido, Antônio Hermógenes de Sá, peças em barro. Ela aprendeu a arte feita com as mãos com a mãe. Aos 8 anos, iniciou fazendo peças pequenas e aos 13 anos passou a fazer panelas e outros itens. “Eu sempre trabalhei com o artesanato. Mesmo quando morei em São Paulo, eu nunca deixei de fazer peças em barro. Encarava também como uma terapia. Quando voltei para a Paraíba, passei a encarar mais como uma profissão”, ponderou. E acrescentou que o marido, aposentado, também passou a fazer artesanato e participar de eventos.

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Foto: Reprodução/Secom Paraíba
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