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Sergipe participa de oficinas do Projeto de Federalização da Rede Nacional de Dados em Saúde

A 2ª Oficina da RNDS faz parte de uma série de encontros regionais que serão realizados em diversos estados do país

Colaboração para o Jornal Online Alagoas
Por: Colaboração para o Jornal Online Alagoas Fonte: Secom Sergipe
15/10/2025 às 20h42
Sergipe participa de oficinas do Projeto de Federalização da Rede Nacional de Dados em Saúde
Iniciativa visa fortalecer o debate relacionado à federalização e promover a integração dos dados de saúde no Sistema Único de Saúde / Fotos: Ascom/SES

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), participa da 2ª Oficina Presencial da Etapa Estadual do Projeto de Federalização da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), realizada pelo Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Informação e Saúde Digital (Seidigi), em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES-PB). A ação também conta com o apoio do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (Haoc), do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). O evento acontece até o próximo dia 16 de outubro, em João Pessoa, na Paraíba.

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A 2ª Oficina da RNDS faz parte de uma série de encontros regionais que serão realizados em diversos estados do país, com o objetivo de fortalecer o debate relacionado à federalização e promover a integração dos dados de saúde no Sistema Único de Saúde (SUS). A primeira oficina aconteceu em Brasília, nos dias 16, 17 e 18 de setembro, e reuniu representantes dos 26 estados e do Distrito Federal. A próxima oficina acontecerá nos dias 24 e 25 de novembro, no Rio de Janeiro.

A gerente do Centro de Informações e Decisões Estratégicas da Diretoria de Planejamento, Eliane Nascimento, destaca que a Rede Nacional de Dados é base para a saúde digital no país e por isso, é preciso avançar na implementação das funcionalidades da Rede Nacional de Dados. “Todos os estados estão participando dessas capacitações e isso vai qualificar mais o nosso trabalho para lidar com a informação e os dados de saúde, com o objetivo de melhorar a tomada de decisão. Vale ressaltar que esse será um trabalho conjunto e que vamos precisar da integração de diversas áreas da secretaria”, explicou.

O secretário de Informação e Saúde Digital (Seidigi) do Ministério da Saúde, Josélio Queiroz, explica que o objetivo é trabalhar junto com os estados e municípios de modo a harmonizar o fluxo de dados recebido pelo Ministério da Saúde, mas sobretudo disponibilizar esses dados em tempo célere. “Esse projeto, para além desse componente tecnológico, tem um trabalho muito grande de dialogar junto com as secretarias estaduais a construção dos domínios de governança, institucional, informática e informação e comunicação. Tem sido um trabalho desde o início dessa nova fase realizada em Brasília, onde explicamos todo o conteúdo e a proposta metodológica, incorporamos e agregamos todos os participantes”, afirmou.

RNDS

Oficializada em julho deste ano pelo Decreto nº 12.560, a rede é a plataforma oficial de interoperabilidade do Ministério da Saúde, criada para conectar diferentes sistemas em todo o país e aprimorar a qualidade da informação disponível para a população. A RNDS estabelece a infraestrutura nacional para o compartilhamento seguro e padronizado de dados de saúde, garantindo mais eficiência na gestão da informação e aprimorando a qualidade dos serviços prestados à população. As secretarias terão acesso direto aos registros disponíveis na RNDS, que já reúne cerca de 2,4 bilhões de informações sobre atendimentos, exames, vacinas e prescrições. 

Segundo Josélio Queiroz, com isso, os dados são centralizados em um só sistema. “O propósito é ser essa plataforma de interoperabilidade diminuindo desafios que nós temos historicamente, que é a desagregação de dados, vários sistemas atuando e esse dado não está sincronizado para a informação. Então, por meio do SUS Digital, as pessoas terão acesso a todo o contexto de saúde, mas também os profissionais vão conseguir ter todas essas informações, independente de território, nível de atenção ou setor de saúde”, detalhou.

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