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Cientistas do Piauí estão entre os mais influentes do mundo e usam reconhecimento para impulsionar novos talentos no estado

As universidades do Piauí estão descortinando sua produção de conhecimento e alguns de seus cientistas figuram entre os mais influentes do mundo. E...

Colaboração para o Jornal Online Alagoas
Por: Colaboração para o Jornal Online Alagoas Fonte: Secom Piauí
16/10/2025 às 09h11
Cientistas do Piauí estão entre os mais influentes do mundo e usam reconhecimento para impulsionar novos talentos no estado
Foto: Reprodução/Secom Piauí

As universidades do Piauí estão descortinando sua produção de conhecimento e alguns de seus cientistas figuram entre os mais influentes do mundo. Esse reconhecimento levou o professor e pesquisador Laércio Santos Cavalcante, da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), a refletir o quanto é importante como fonte de inspiração para estudantes e novos pesquisadores piauienses.

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Laércio Santos Cavalcante foi reconhecido, por dois anos seguidos, entre os cientistas mais influentes do mundo pela editora Elsevier em parceria com a Universidade de Stanford, que reúne os 2% dos pesquisadores mais citados do mundo.”Essa seleção, baseada em dados de mais de 9 milhões de cientistas, utiliza parâmetros como citações padronizadas, índice h, e um indicador composto. Os dados de carreira são atualizados anualmente, refletindo o desempenho do ano anterior”, afirma o pesquisador, frisando que a homenagem é um reconhecimento do conhecimento desenvolvido no Piauí.

Foto: Reprodução/Secom Piauí
Foto: Reprodução/Secom Piauí
Professor Laércio Cavalcante (Foto: Arquivo pessoal)

O trabalho do pesquisador é focado em processos de degradação de poluentes e armazenamento de energia. “Estamos trabalhando em projetos que aumentam o armazenamento de energia por meio de supercapacitores e baterias, além de estudos em fotocatálise para a degradação de poluentes orgânicos, como fármacos, pesticidas e corantes. Estou avançando no desenvolvimento de novos materiais para eletrodos de super capacitores, aumentando sua eficiência no armazenamento de energia”, explica Laércio Cavalcante.

E o reconhecimento tem o poder de multiplicar a quantidade de talentos no Estado. “Esse reconhecimento pode incentivar novos alunos a se tornarem futuros pesquisadores de alto impacto na ciência. Já orientei muitos alunos de iniciação científica, mestrado e doutorado ao longo da minha carreira. Atualmente, tenho vários alunos na graduação. Espero que eles vejam esta notícia e sejam influenciados a estudar mais, a ler mais, a pesquisar mais e encontrar novas soluções na área de química de materiais inorgânicos”, destaca.

O reitor da Uespi, professor doutor Evandro Alberto, comenta sobre a importância desse reconhecimento para a instituição. Segundo ele, a presença de um pesquisador de destaque mundial cria uma motivação coletiva para a busca da excelência acadêmica e científica. “Ter o professor Laércio Santos entre os maiores pesquisadores do mundo é uma referência para a nossa Universidade Estadual, para o estado do Piauí”, declara.

Foto: Reprodução/Secom Piauí
Foto: Reprodução/Secom Piauí
Evandro Alberto, reitor da Uespi (Foto: Arquivo Secom)

Ranking

O levantamento inclui os 100.000 cientistas mais bem pontuados, com e sem autocitações, e é dividido em 22 grandes áreas do conhecimento e 176 campos específicos, com informações da plataforma Scopus, a maior base de dados de literatura revisada por pares.

Além de Laércio, outros cinco pesquisadores piauienses da Universidade Federal do Piauí (UFPI) também integram a lista: Ademir Sérgio Ferreira de Araújo, Anderson de Oliveira Lobo, Edson Cavalcanti da Silva Filho, Edvani Curti Muniz e Paulo Michel Pinheiro Ferreira.

Essa não é a primeira vez que o nome do pesquisador piauiense aparece em listas de mais influentes. Inicialmente, ele despontou no ranking publicado pela revista PLoS Biology entre os mais citados do mundo. E essa posição de destaque foi mantida nos anos seguintes, em 2020, 2021, 2022, 2023 e em 2024.

Desafios

O caminho da produção científica no Piauí ainda é cheio de desafios. Apesar disso, Laércio tem intensificado seus esforços. “Estou focando em parcerias estratégicas para superar as limitações e contribuir para o avanço da ciência no Estado. Tenho me dedicado a fortalecer parcerias com os professores de diversos grupos”, explica. Essas colaborações têm sido essenciais para o desenvolvimento de novos materiais em áreas de pesquisas relevantes.

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