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Quadrilha que dava golpe do falso leilão na internet é alvo de operação interestadual

Principal articulador do esquema foi preso na capital paulista, grupo movimentou quase R$ 2,3 mi em 5 meses

Colaboração para o Jornal Online Alagoas
Por: Colaboração para o Jornal Online Alagoas Fonte: Secom SP
22/10/2025 às 14h05
Quadrilha que dava golpe do falso leilão na internet é alvo de operação interestadual
Operação envolveu policiais civis de vários estados. Foto: Governo de São Paulo/Divulgação

Uma quadrilha especializada em aplicar golpes de falsos leilões na internet é alvo de uma operação interestadual deflagrada nesta quarta-feira (22). Policiais civis de São Paulo, Goiás, Santa Catarina, Amazonas, Pará e do Rio Grande do Sul cumprem mandados de busca e apreensão e de prisão em endereços relacionados aos envolvidos. Um homem de 32 anos apontado como principal articulador do esquema criminoso foi detido na capital paulista.

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Dos oito mandados de prisão, cinco são cumpridos em São Paulo. Até o momento, dois foram presos, sendo o líder do esquema, responsável por criar sites fraudulentos e gerenciar o fluxo financeiro, e a companheira dele, de 29 anos, que movimentou quase R$ 2,3 milhões em cinco meses. Segundo as apurações, a mulher vivia uma vida de luxo, incompatível com a renda declarada.

Para a ação, foram empenhados agentes da Divisão de Capturas e do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra), da Polícia Civil paulista. Além das prisões, foram apreendidos computares, celulares, veículos e documentos, que deverão aprofundar as investigações.

Foi descoberto que a quadrilha atuava em diversos estados brasileiros, usando perfis falsos e anúncios pagos nas redes sociais para atrair as vítimas. Segundo as investigações, os criminosos investiam em publicidade digital para impulsar os sites fraudulentos e dar aparência de legitimidade.

O dinheiro das vítimas caía em conta de “laranjas” para dificultar o rastreamento. Posteriormente, os suspeitos lavavam o dinheiro por meio de negócios fictícios, que movimentaram aproximadamente R$ 6,5 milhões.

Os envolvidos ainda utilizavam de ferramentas de anonimização digital e criptografia, por isso, foi necessário técnicas avançadas de rastreamento cibernético e análise financeira para identificar os suspeitos.

Cerca de 150 policiais participam da operação nos seis estados. Os trabalhos, ainda em andamento, são coordenados pela Delegacia de Repressão aos Crimes Patrimoniais Eletrônicos (DPRCPE) do Rio Grande do Sul.

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