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Secretaria de Estado da Saúde reforça conscientização na IV Corrida de Doação de Órgãos e Tecidos

Ação teve como intuito sensibilizar população sobre a importância do ato de doar, reforçando que a solidariedade pode transformar e salvar vidas

Colaboração para o Jornal Online Alagoas
Por: Colaboração para o Jornal Online Alagoas Fonte: Secom Sergipe
25/10/2025 às 21h11
Secretaria de Estado da Saúde reforça conscientização na IV Corrida de Doação de Órgãos e Tecidos
Fotos: Felipe Goettenauer

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Central Estadual de Transplante (CET/SE), Organização de Procura de Órgãos de Sergipe (OPO) e o Banco de Olhos de Sergipe (Bose), realizou neste sábado, 25, a IV Corrida de Doação de Órgãos e Tecidos em Sergipe, na Cinelândia, na Orla de Atalaia. A ação teve como intuito sensibilizar a população sobre a importância do ato de doar, reforçando que a solidariedade pode transformar e salvar vidas.

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A corrida contou com a participação de aproximadamente 500 corredores, que participaram de atividades educativas. Na ação, houve a distribuição de materiais informativos e depoimentos de pessoas beneficiadas por transplantes, proporcionando um espaço para troca de experiências e fortalecimento da comunidade entorno do tema. 

O secretário de Estado da Saúde, Cláudio Mitidieri, celebrou o avanço que Sergipe teve com o retorno dos transplantes. “Após 13 anos, o estado voltou a realizar transplantes de rim e, de maneira inédita, fará o transplante hepático. Um marco para a saúde pública e para tantas pessoas que aguardam por uma nova chance de viver.  A doação de órgãos transforma vidas, e cada sim faz toda a diferença. Que possamos continuar respirando amor e exalando gratidão”, ressaltou o secretário. 

Já o coordenador da Central de Transplantes, Benito Fernandez, evidenciou o trabalho na conscientização e realização de transplantes em Sergipe. “Atualmente estamos com a equipe do Hospital Cirurgia realizando o cadastro de pacientes para transplante renal e em breve daremos início ao cadastro para transplante hepático. Nosso objetivo é assegurar que os cidadãos sergipanos recebam atendimento de qualidade, em seu próprio estado, contando com profissionais capacitados e hospitais preparados para esses procedimentos”, frisou o coordenador. 

Esporte e conscientização

A doação de órgãos tem o poder de transformar vidas e devolver esperança para aqueles que precisam. Uma dessas pessoas é Adriana Costa, transplantada renal, que destacou a ação como um dia muito importante para a sensibilização da população. 

“Há uma fila imensa de pessoas à espera de um órgão, e ver essa conscientização acontecendo alegra profundamente o coração. Fico muito feliz, porque essa mobilização vai alcançar muitas outras vidas. Vai inspirar pessoas a dizer sim, que pode mudar o destino de muitas crianças, jovens e adultos que tiveram seus planos paralisados enquanto esperam por uma chance de viver”, destacou. 

Para Adriana, a doação devolveu sua saúde,  força e esperança. “Hoje tenho uma nova vida, uma nova chance de viver, onde já se passaram oito anos e dois meses desde então. Sou grata todos os dias por esta transformação e por poder estar aqui testemunhando o poder de um sim”, relatou emocionada. 

O professor Ben Ayres, também participou da IV corrida e enfatizou a ação como essencial para unir saúde e conscientização. “Esta prova tem um papel essencial ao despertar a consciência da população sobre a doação de órgãos, que causa um impacto positivo e transforma vidas não apenas dos pacientes, mas também de todos que se envolvem nessa causa. A organização está de parabéns por promover uma iniciativa que vai além do esporte, deixando um legado que permanece na memória e reforça a importância da solidariedade e da vida”, disse. 

Seja um doador

Para que o paciente seja doador é preciso expressar ainda em vida a intenção aos seus familiares para que haja a autorização da doação pela família. O protocolo para a doação de órgãos é iniciado com a identificação de pacientes neurocríticos, que estejam em Glasgow 03 (escala de coma), indicando uma provável morte encefálica. 

Quando a equipe médica percebe que o paciente não está respondendo a estímulos encefálicos, tem início a investigação da morte encefálica. São realizados dois exames clínicos e o exame complementar, que é um exame de imagem que constata ausência de atividade elétrica, metabolismo ou fluxo sanguíneo no encéfalo. 

“Apesar de todas as informações e esclarecimentos é a família quem decide sobre a doação de órgãos. Este momento evidencia a importância do engajamento da sociedade nesse processo. Queremos agradecer à Secretaria de Saúde pelo apoio à nossa causa e reforçar que quando a sociedade participa ativamente conseguimos avançar e fortalecer a conscientização sobre a doação de órgãos”, frisou a coordenadora da OPO/SE, Darcyana Costa.

Adriana
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Ben Aytesjpg
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Benito
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Darcyana
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