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Em Rio Largo, Escola Estadual Francisco Leão fortalece ações de inclusão e apresenta resultados na Semana de Pesquisa, Tecnologia e Inovação na Educação Básica (SINPETE/UFAL)

Os resultados já são perceptíveis: estudantes mais sensíveis e receptivos à Libras, professores engajados

Colaboração para o Jornal Online Alagoas
Por: Colaboração para o Jornal Online Alagoas Fonte: Cícero Bezerra
17/11/2025 às 15h16 Atualizada em 17/11/2025 às 15h49
Em Rio Largo, Escola Estadual Francisco Leão fortalece ações de inclusão e apresenta resultados na Semana de Pesquisa, Tecnologia e Inovação na Educação Básica (SINPETE/UFAL)
Imagem: Cícero Bezerra

A Escola Estadual Francisco Leão, localizada em Rio Largo/AL, participou da Semana
de Pesquisa, Tecnologia e Inovação na Educação Básica (SINPETE/UFAL - 2025)
apresentando projetos que reafirmam o compromisso da instituição com a
acessibilidade, a inclusão e a construção de uma cultura escolar mais humana e
democrática. As iniciativas estão fazendo parte do calendário anual da escola e do
cotidiano pedagógico, envolvendo disciplinas eletivas e Projetos Integradores.
A presença de uma estudante com deficiência auditiva motivou os alunos do 2º ano a
desenvolverem pesquisas sobre acessibilidade comunicacional e Libras. Sob orientação
da professora Cristiane e supervisão do professor do AEE, os estudantes identificaram a
necessidade de aprimorar a sinalização da escola, estudando os sinais correspondentes
aos ambientes escolares em Libras e propondo a instalação de placas bilíngues
(Português–Libras). A iniciativa busca garantir o direito à comunicação, previsto na Lei
Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015), e fortalecer a participação da aluna surda
em todos os espaços e atividades.

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Outrossim, sob a supervisão da professora Ana Cláudia Batista, o projeto intitulado
“Quebrando Barreiras: Saúde Mental e Preconceito na Sociedade – Uma Ação pela
Inclusão da Pessoa com Deficiência Auditiva na Escola de Tempo Integral”, investigou
formas de ampliar a empatia, combater preconceitos e promover uma convivência
escolar mais respeitosa. As atividades envolveram entrevistas, análises de desempenho,
produção textual, elaboração de conteúdos digitais e questionários, utilizando uma
abordagem metodológica mista, com integração entre teoria e prática.

Os resultados já são perceptíveis: estudantes mais sensíveis e receptivos à Libras,
professores engajados em práticas pedagógicas inclusivas, fortalecimento dos vínculos
entre os alunos e um ambiente escolar mais acolhedor. A pesquisa demonstrou que
metodologias interdisciplinares estimulam autonomia, pensamento crítico e cooperação,
contribuindo diretamente para a construção de uma escola verdadeiramente acessível.
As professoras Ana Cláudia Batista e Cristiane Andréa Ruaro têm desempenhado papel
fundamental nessa mudança de cultura escolar. Suas práticas incentivam a ampliação
dos olhares sobre a inclusão, fomentando atitudes mais empáticas e reflexivas. Esse
movimento coletivo tem gerado transformações significativas no cotidiano da
comunidade escolar, indo muito além das atividades formais do projeto.
A gestão da Escola Estadual Francisco Leão destaca e valoriza publicamente o trabalho
das docentes envolvidas, reconhecendo o impacto pedagógico e social dessas ações. Ao
mesmo tempo, reafirma seu compromisso em colaborar ativamente para a construção de
uma escola cada vez mais inclusiva, acessível e comprometida com o direito de todos
aprenderem.
A união entre gestão, docentes e estudantes tem fortalecido o avanço das práticas
inclusivas e consolidado a escola como referência em respeito, acolhimento e
transformação social. A participação da Escola Estadual Francisco Leão na SINPETE/UFAL reafirma seu compromisso com a educação inclusiva e com a formação cidadã de seus estudantes. A escola segue avançando na implementação de ações que garantem acessibilidade, respeito às diferenças e igualdade de oportunidades - princípios essenciais para uma educação pública que acolhe e transforma.

 

Foto

Imagem: Professora Cristiane e alunos.

 

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