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Estudantes da rede estadual de Pernambués realizam a 5ª Marcha da Consciência Negra

Nas escolas da rede estadual de ensino da Bahia, atividades pedagógicas que trabalham a pauta da educação antirracista estão sendo intensificadas n...

Colaboração para o Jornal Online Alagoas
Por: Colaboração para o Jornal Online Alagoas Fonte: Secom Bahia
18/11/2025 às 22h55
Estudantes da rede estadual de Pernambués realizam a 5ª Marcha da Consciência Negra
Foto: Joseane Rodrigues/Ascom SEC

Nas escolas da rede estadual de ensino da Bahia, atividades pedagógicas que trabalham a pauta da educação antirracista estão sendo intensificadas neste mês de novembro, em que é celebrado o Dia da Consciência Negra. As iniciativas, que ocorrem durante o ano letivo como parte do currículo escolar, envolvem seminários; palestras; gincanas; apresentações artísticas e culturais; como a 5ª Marcha da Consciência Negra em Respeito à Diversidade, realizada na manhã desta terça-feira (18), no Colégio Estadual Ministro Aliomar Baleeiro (Cemab), localizado no bairro do Pernambués, em Salvador.

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No trajeto entre a unidade escolar e a pracinha, no centro do bairro, os estudantes, acompanhados por professores e equipe gestora, mostraram a força do protagonismo da juventude negra periférica, tema desta quinta edição do evento, destacando a voz e a potência dos jovens do Cemab. Para Ana Carolina Mota, estudante da 3ª série, a marcha tem sua relevância, pois “nos recorda a história, a luta e o legado do povo negro na formação do Brasil”.

A temática sobre a Educação Antirracista é abordada no cotidiano das unidades escolares de forma multidisciplinar, indo além das aulas de História, as quais, obrigatoriamente pela Lei 10.639, devem ensinar a cultura e a trajetória afro-brasileira. “A marcha se configura como um ato político, religioso, crítico e educativo, oferecendo à comunidade e, especialmente, aos alunos uma valiosa oportunidade de aprendizado”, afirmou a gestora da unidade de ensino, Andréia Passos.

Respeito à ancestralidade

A coordenadora pedagógica Fernanda Conceição define a marcha como uma aula pública e relevante para toda a comunidade do Pernambués, onde a maioria da população se declara negra ou parda. “É um momento de celebração e reflexão, no qual os estudantes expressam sua compreensão sobre sua ancestralidade e a importância da luta do povo negro na construção do Brasil. Muitas vezes, essa história não é contada em sua totalidade, por isso este é um espaço para valorizar e divulgar o legado africano e a identidade negra, celebrando o conhecimento adquirido sobre o continente africano e a valorização da África, berço de nossa cultura e história”, disse.

A diretora Andréia Passos destacou ainda que, ao longo do ano, são realizadas uma série de ações com foco na questão racial. “Não nos limitamos ao mês de novembro. As atividades desenvolvidas pela equipe pedagógica visam demonstrar aos alunos que o sucesso não está atrelado à cor da pele, mas sim ao estudo, à liberdade e à participação social”, explica.

Fonte: Ascom/SEC

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