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Em Salvador, Governo do Estado finaliza ciclo de seminários para atualização do PDI Bahia 2050

Com o Seminário Macroterritorial do Plano de Desenvolvimento Integrado – PDI Bahia 2050, realizado nesta quinta-feira (27), no auditório da Escola ...

Colaboração para o Jornal Online Alagoas
Por: Colaboração para o Jornal Online Alagoas Fonte: Secom Bahia
28/11/2025 às 12h51
Em Salvador, Governo do Estado finaliza ciclo de seminários para atualização do PDI Bahia 2050
Foto: Lucas Peixoto/Ascom Seplan

Com o Seminário Macroterritorial do Plano de Desenvolvimento Integrado – PDI Bahia 2050, realizado nesta quinta-feira (27), no auditório da Escola de Medicina Veterinária da UFBA, em Salvador, o Governo do Estado, por meio da Secretaria do Planejamento (Seplan), concluiu o ciclo de seminários para atualização do plano de longo prazo que orientará as políticas públicas diante dos novos desafios e oportunidades dos cenários global, nacional e local. Participaram representantes da sociedade civil, do setor produtivo, da comunidade acadêmica e de órgãos públicos dos Territórios Metropolitano de Salvador e Litoral Norte e Agreste Baiano.

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Coordenado pela Superintendência de Planejamento Estratégico (SPE/Seplan), o trabalho teve como objetivo qualificar e territorializar os objetivos de longo prazo, assegurando a contribuição dos 27 Territórios de Identidade ao PDI Bahia 2050. Cada uma das sete macrorregiões visitadas apontou prioridades regionais para potencializar ativos locais, com foco no desenvolvimento e na redução das desigualdades. Esse esforço subsidiará a definição das estratégias, metas, indicadores e da carteira de projetos que dará materialidade ao plano, cujo horizonte temporal foi ampliado de 2035 para 2050.

Na abertura do evento, o secretário estadual do Planejamento, Cláudio Peixoto, destacou o encerramento do ciclo dos Seminários Macroterritoriais. “Estamos finalizando os Seminários Macroterritoriais, após percorrermos o estado, compreendendo a importância deste momento. Vivemos uma fase extremamente relevante da atualização da visão de futuro para 2050. Estamos fazendo isso com uma necessidade premente, entendendo que o mundo mudou.

Esse é um movimento nacional, e nós temos a satisfação de afirmar que o planejamento de longo prazo foi retomado no país. A Bahia sempre se notabilizou por respeitar, incentivar e fortalecer o planejamento governamental.”

O superintendente de Planejamento Estratégico da Seplan, Ranieri Barreto, avaliou os resultados obtidos ao longo da jornada pelos territórios. “Este seminário coroa uma caminhada rica, como o secretário afirmou. Agora, damos um passo à frente, porque toda essa escuta só fará sentido se conseguirmos traduzir essa experiência em metas, indicadores e na implementação do plano. É fundamental que tudo possa ser monitorado, acompanhado e, sobretudo, avaliado, porque, a cada ciclo de programação plurianual, precisamos revisitar esse processo. Essa caminhada é essencial porque cria as condições para que, na implementação, haja avaliação capaz de retroalimentar os ciclos de planejamento.”

O secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcius Gomes, ressaltou a importância do alinhamento entre as políticas de inovação e o plano de longo prazo. “Ontem, no Conselho de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado, aprovamos a minuta da Política Estadual de Ciência e Tecnologia — uma demanda histórica deste governo. E já fizemos isso atentos à necessidade de alinhamento com a visão de futuro que orienta o PDI Bahia 2050”.

O coordenador da Coordenação Estadual de Territórios (CET), Cláudio Lisboa, ressaltou a participação da entidade na agenda. “A CET tem acompanhado e atuado na mobilização de cada um desses encontros macroterritoriais, contribuindo com os debates e trazendo elementos que se somam ao entendimento da metodologia adotada na revisão do PDI Bahia 2050. Atuamos assim nas escutas online, com os colegiados territoriais, e continuamos dessa forma nas etapas presenciais". 

O PDI Bahia 2050 aborda temas estratégicos — como infraestrutura, segurança, envelhecimento populacional, impactos nas finanças públicas, saúde e educação, geopolítica, dinamismo econômico, mudanças climáticas e sustentabilidade — promovendo a articulação entre governo, setor produtivo, sociedade civil e academia e fortalecendo diretrizes para um desenvolvimento sustentável, inovador e inclusivo.

Entre as próximas etapas da construção do plano, está prevista a elaboração de uma carteira de projetos estratégicos, reafirmando o compromisso com a redução das desigualdades regionais e com a construção de uma Bahia mais justa, próspera e preparada para o futuro, com indicadores e metas associados.

Fonte: Ascom/Seplan

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