
O aluno Guilherme Carvalho e seu professor orientador da disciplina química, Luciano Santos, do Colégio Estadual Murilo Braga, em Itabaiana, estiveram em Brasília nessa quinta-feira, 27, para receber a medalha de bronze da XXX Olimpíada Brasileira de Química (OBQ). O aluno ficou em 76° lugar na classificação nacional, conquistando a medalha de bronze da Olimpíada.
A OBQ é o principal evento nacional para estudantes do Ensino Médio, que desejam testar e aprimorar seus conhecimentos em química. Este campeonato não apenas identifica os maiores talentos do país, mas também serve como a porta de entrada para as seletivas internacionais.
Para chegar à fase nacional em Brasília, Guilherme trilhou um caminho de sucesso na etapa estadual: a Olimpíada Sergipana de Química (Osequim), na qual conquistou o 1º lugar entre os alunos da rede pública estadual de ensino e a 8ª colocação na classificação geral, que inclui estudantes de escolas privadas do estado. Seu resultado na classificação nacional foi o 76º lugar, valendo a medalha de bronze.
“Esse foi o resultado de muito esforço, muita dedicação, e é bom saber que no final deu tudo certo, eu consegui chegar aonde eu queria. Eu me sinto muito feliz”, afirmou Guilherme Carvalho, o único estudante da rede pública estadual de Sergipe a receber a premiação.
O professor Luciano Santos orientou e acompanhou Guilherme durante esse processo de preparação, contribuindo na realização de simulados, pesquisas e aprimoramento dos assuntos. Para ele, esta foi uma oportunidade ímpar de socialização de experiências. “Estamos em um programa nacional de olímpiadas com competidores de todo o país. É uma oportunidade ímpar que ultrapassa o limite das provas. Nesta premiação tivemos contato com alunos, professores, coordenadores e organizadores de olímpiadas de química de todos os estados”, o professor reforçou que esse momento contribuirá ainda mais na preparação de futuros alunos olímpicos.
A solenidade de premiação reuniu os ganhadores de todos os estados brasileiros e foi realizada no auditório Roberto Salmeron, na Faculdade de Tecnologia da Universidade de Brasília (UnB). O evento contou com o apoio de diversas instituições importantes, como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Conselho Federal de Química (CFQ), a Associação Brasileira da Indústria de Cloro Álcalis e Derivados (Abiclor) e a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim).


