
O Governo de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado da Educação, promoveu, na tarde desta terça, 9, a conclusão das ações de 2025 do ‘Alfabetizar pra Valer’, com a realização do ‘II Seminário de Avaliação do Programa Alfabetiza pra Valer' (PAPV). O evento reuniu educadores de todo o estado no Centro de Convenções AM Malls Sergipe, na capital Aracaju, com a presença de professores e gestores de escolas públicas municipais e estaduais, além de secretários de educação dos municípios.
Com o tema ‘O tempo de Colheita’, o seminário contou com a união de representantes das escolas estaduais e municipais sergipanas, finalizando os dois ciclos do ‘Alfabetizar pra Valer’ neste ano. A temática buscou trazer a ideia de resultados ‘colhidos’, que foram ‘plantados’ desde o início do programa, em 2019, e que são analisados todos os anos.
Como forma de imersão, o momento também contou com a presença de grupos teatrais, para tornar lúdica a tarde de resultados do programa. Além disso, o evento promoveu a exibição de projetos escolares feitos em todo o estado, que trabalham a alfabetização das crianças dos anos iniciais da educação básica, desde a creche até o 3° ano do Ensino Fundamental.
A diretora da Assessoria de Colaboração e Assistência aos Municípios (Ascam), Maria Luiza Omena, esteve presente no seminário e destacou a importância do encontro. “Esse seminário é aquele momento da gente dialogar, mas, sobretudo, de avaliar o percurso para que a gente se planeje para o próximo ano. Porque o objetivo da gente é fortalecer o regime de colaboração, para podermos conseguir alfabetizar todos os nossos alunos na idade certa”, afirmou.
A diretora também enfatiza os desafios a serem enfrentados e as metas conquistadas durante este ano. “Nós conseguimos superar a meta prevista pelo Ministério da Educação, alcançando 38,4 pontos percentuais segundo os dados divulgados neste ano e referentes ao ano anterior, 2024. Nossa meta era 32% de alunos alfabetizados e a gente ultrapassou. Ter ‘batido’ a meta referente a 2024 e sentir que a gente caminha para bater novamente a meta deste ano, é um motivo de muita alegria pelo tempo que a gente tem, efetivamente, de programa”, conclui.
A formadora estadual do PAPV (DRE 04), Luciana Souza, esteve presente no evento e enfatiza a integração entre a Rede Estadual e a Municipal de Ensino para a alfabetização das crianças sergipanas da rede pública. “Hoje, nós trabalhamos com as redes estadual e municipal, em prol da alfabetização dos nossos alunos na idade certa. A inovação que esse programa trouxe e o benefício que ele vem trazendo para todo o estado é essa preocupação com todos os alunos serem alfabetizados, independente da rede em que estuda. Antes, a gente tinha uma separação da rede, e hoje, o Governo de Sergipe consegue juntar esforços de uma forma harmoniosa em prol da qualidade de ensino em todo o estado, unificando as escolas públicas”, afirma.
De Nossa Senhora do Socorro, o coordenador municipal Wesly Tiago falou sobre o preparo dos professores para a aplicação do programa, em que há, durante o ano, capacitações e apoio com materiais didáticos. “Os nossos professores já conhecem o programa ‘Alfabetizar para valer’, e já entenderam qual é a perspectiva das formações continuadas, do material didático complementar que vem para subsidiar e ajudar nesse processo de alfabetização. O programa é uma solução educacional voltada para a alfabetização do nosso município”, concluiu.
Projetos das escolas
No espaço destinado ao evento, foram exibidos banners que destacavam ações de destaque entre as escolas de todo o estado, no intuito da alfabetização de crianças na idade certa. Um deles foi o da Escola Municipal Professora Gelvania Moura da Silva, da Barra dos Coqueiros (DRE 08). Com o título “Gênero Textual”, os alunos do 2° ano do Ensino Fundamental desenvolveram a escrita, através da carta, compreendendo as funções sociais deste e de outros gêneros, similares.
A professora Andrecia Andrade, que criou o projeto e orientou os estudantes, falou sobre a iniciativa. “Nós queremos que eles sejam adultos conscientes e letrados. Não só alfabetizados, mas também letrados, que compreendam a função social dos textos e a importância deles na prática. Eu fico emocionada, ‘chego’ até mesmo a chorar, quando eu vejo eles aprendendo”, diz a professora.


















