
A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual de Saúde (Funesa) e da Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP-SE), realiza, desde a última segunda-feira, 8, até o próximo sábado, 13, o Curso de Operador de Suporte Médico. A ação tem como objetivo habilitar profissionais para atuarem em missões aeromédicas, ampliando a capacidade de resposta do atendimento de urgência no estado.
Com foco em enfermeiros e médicos do transporte aeromédico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 Sergipe), a capacitação une conteúdos teóricos e práticos voltados à segurança de voo, logística de resgate e atendimento clínico em aeronaves, fortalecendo a integração entre as equipes de saúde e o Grupamento Tático Aéreo (GTA).
Segundo o enfermeiro e superintendente do Samu 192 Sergipe, Ronei Barbosa, a capacitação fortalece a qualidade do serviço prestado à população. “A aeronave é uma UTI móvel que nos permite chegar mais rápido aos locais de difícil acesso e transportar pacientes em estado grave com mais segurança, aumentando as chances de sobrevivência”, explicou.
O gerente de segurança de voo e piloto do GTA, tenente-coronel Danilo Carvalho, destacou que a formação é essencial para garantir operações seguras. “Nosso objetivo é capacitar médicos e enfermeiros para atuarem de forma segura a bordo, minimizando riscos e preparando as equipes para qualquer tipo de ocorrência, em Sergipe ou em outros estados”, ressaltou.
Para o soldado do GTA, Arthur Sávio, o curso foi estruturado para difundir a cultura de segurança na aviação. “A cada edição, fortalecemos o preparo técnico e emocional dos profissionais, para que eles entendam o uso correto desse recurso de alta complexidade e consigam atuar sem gerar riscos adicionais”, afirmou.
O médico e operador de suporte médico, Hugo França, pontuou que a capacitação amplia a visão dos profissionais sobre o atendimento aeromédico. “O curso nos prepara para entender as limitações do transporte aéreo, alinhar decisões com a tripulação e oferecer um atendimento mais seguro e qualificado ao paciente”, destacou.








