O ano letivo da educação básica e profissional de Alagoas em 2023 deve começar com defasagem escolar, segundo a categoria representada pelo sindicato dos monitores da educação, a Seduc encerrou a maioria dos contratos de 2017 no término de 2022, para eles até a data atual não se tem notícias de processo seletivo ou renovação. As informações que se tem é que as aulas terão início em 6 de fevereiro 2023, de acordo com o sindicato, o início das aulas poderá ficar comprometido com ausências de professores no ensino básico e nas escolas de ensino integral profissional em todo estado.
Justiça
A categoria reivindicará na justiça valores a receber de férias, salários, renovação de contratos, rateios e atualização das horas aulas defasadas desde 2017. A nota nas comunidades sociais da direção do movimento faz graves acusações à Secretaria de Estado da Educação (SEDUC). Os profissionais acusam a pasta de não esclarecer em tempo adequado as reivindicações dos professores, o texto critica a postura do governo de Alagoas pela falta de diálogo com os profissionais, incentivando o retrocesso técnico dos trabalhadores.
Educação básica
Uma pequena parcela de monitores renovaram os contratos sem garantias de receber os direitos por lei no mês de janeiro 2023, o acesso ao portal do servidor foi fechado deixando-os sem informações.
Educação profissional
Os monitores da educação profissional são os mais prejudicados. Também sem renovação de contrato desde dezembro 2022, para eles, falta de informações leva-os aos transtornos no planejamento de trabalho escolar. Em 2021, a promessa de reajuste salarial para a categoria deixou de fora uma parcela importante desses professores, em resposta ao governo de Alagoas, os Monitores da Educação Profissional entraram em greve, a paralisação foi determinada após consenso entre os membros da classe, durante reunião realizada naquela época.
Nota à imprensa
"O Governo do Estado retira os direitos de dezenas de profissionais levando retrocesso a educação em Alagoas (trabalhadores em educação e seus empregadores, o Governo), e asfixia a classe desfavorecendo a categoria e o Ensino Básico e Profissional no estado. Para a tristeza do Governo, não vamos nos calar. Falaremos, apesar da negativa do diálogo por parte de alguns deles."
O Jornal Online Alagoas entrou em contato com a Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag) e a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) para um posicionamento sobre as reivindicações da categoria, mas ainda não teve retorno.