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Hamilton Mourão critica inclusão de militares no esforço fiscal do governo

Em pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (19), o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) acusou o governo de promover uma “gastança desenf...

19/11/2024 às 17h12
Por: Colaboração para o Jornal Online Alagoas Fonte: Agência Senado
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 - Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
- Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Em pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (19), o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) acusou o governo de promover uma “gastança desenfreada” nos meses anteriores e agora adotar uma política de corte de gastos de forma “disfarçada”, segundo ele conduzida sem transparência, "em reuniões noturnas". Mourão se manifestou contra a anunciada inclusão das Forças Armadas no esforço fiscal do governo. Para ele, as discussões em torno dos cortes ocorrem sem a participação de setores diretamente afetados, além de carregar, segundo ele, “um sentimento de revanche”.

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Hamilton Mourão disse que está sendo colocado "um novo peso" sobre os militares no esforço fiscal. Segundo o senador, que é general da reserva, o governo pretende incluir membros das Forças Armadas da ativa, veteranos e pensionistas em ajustes financeiros, algo que classifica como injusto, já que “os militares não são responsáveis pelo déficit fiscal do país”.

— Preciso destacar que os militares têm, sim, que receber seu soldo integral até a morte, pois ficam à disposição do Brasil até atingirem a idade limite para a reforma, e nenhum governo tem nada a ver com nossos pensionistas. Desde priscas eras, nós criamos o nosso próprio fundo de pensão, que hoje é gerido pelo governo, que pega esse dinheiro e investe como? Nossas pensões não fazem parte do Orçamento. Se o governo administra mal o fundo, o problema não é nosso. Não precisamos ter vergonha de nada. Temos, sim, regras especiais para a inatividade e defenderemos sempre a integralidade e a paridade — declarou.

O senador defendeu cortes em outros setores da administração pública.

— A gastança [...] vem sendo feita com ONGs, Lei Rouanet, viagens, propaganda, despesas com o Judiciário, R$ 1,5 bilhão em vacina que foi jogada no lixo, ou seja, um verdadeiro sumidouro dos recursos do erário público. E sempre lembrando que governo não produz dinheiro. Governo toma dinheiro de cada um de nós por meio dos impostos. E isso tem contribuído para o aumento galopante do déficit fiscal do país, o aumento dos juros e da inflação — afirmou.

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