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USP tem 286 pesquisadores entre os mais influentes do mundo em 2024

Universidade amplia presença em ranking internacional e lidera entre instituições brasileiras; Stanford mostra crescimento de 23% da USP em cinco anos

Colaboração para o Jornal Online Alagoas
Por: Colaboração para o Jornal Online Alagoas Fonte: Secom SP
02/10/2025 às 08h27
USP tem 286 pesquisadores entre os mais influentes do mundo em 2024
Na USP, os pesquisadores estão distribuídos em várias áreas do conhecimento, com maior concentração em saúde, medicina e ciências biológicas

A USP conta com 286 pesquisadores na versão 2024 da lista internacional dos cientistas mais influentes do mundo, elaborada desde 2019 pelo professor John P. A. Ioannidis, da Universidade Stanford, a partir de indicadores padronizados de citações. Trata-se do terceiro crescimento consecutivo da USP na relação, que utiliza dados da base Scopus e já está em sua oitava edição.

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O número representa um aumento de 11,3% em relação ao levantamento anterior (249 nomes em 2023), com um ganho real de participação mundial de cerca de 5%. Considerando a série histórica, a USP teve um crescimento acumulado de cerca de 23% em sua participação global nos últimos cinco anos.

O resultado integra a oitava edição do Updated science-wide author databases of standardized citation indicators , publicada em agosto de 2025. O banco de dados, hospedado no repositório de dados da Elsevier (Mendeley Data Repository), é de acesso público e reúne informações sobre pesquisadores de todo o mundo. A metodologia foi originalmente descrita em artigos publicados na revista PLOS Biology (2016, 2019 e 2020).

O parâmetro central de classificação, denominado c-score, foca no impacto medido por citações, em vez da produtividade bruta baseada apenas no número de artigos. O índice também considera o número de coautores e atribui pesos diferentes conforme a posição ocupada pelo pesquisador em cada publicação (autor único, primeiro autor ou último autor).

A avaliação dos indicadores de citação padronizados para autores de ciências considera tanto o impacto acumulado ao longo da carreira quanto o impacto obtido apenas no ano de referência.

Na USP, os pesquisadores estão distribuídos em várias áreas do conhecimento, com maior concentração em saúde, medicina e ciências biológicas. Entre as subáreas de destaque estão: Odontologia (19 nomes), Sistema Cardiovascular e Hematologia (12), Química Analítica (11) e Neurologia e Neurocirurgia (11). Há também forte presença em áreas como Psiquiatria, com 10 nomes, e outras subáreas como Imunologia, Agronomia, Microbiologia e Medicina Tropical, cada uma com 8 pesquisadores.

O Brasil teve 1.461 pesquisadores listados, o que corresponde a 0,6% do total mundial, ocupando a 24ª posição global em 2024. No Estado de São Paulo, foram cerca de 577 nomes, o que representa em torno de 40% do total nacional. Além da USP, destacaram-se a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com 106 nomes; e a Universidade Estadual Paulista (Unesp), com 80. A lista também evidencia o papel fundamental das universidades federais, com mais de 600 cientistas em 2024. Entre as mais bem classificadas estão a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com 61 pesquisadores, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com 60, e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com 57, além de instituições de pesquisa como a Fiocruz e a Embrapa.

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