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Operação Carbono Oculto: Imepi identifica cerca de 40 placas de postos de combustíveis com suspeita de fraude

O Instituto de Metrologia do Estado do Piauí (Imepi) encontrou cerca de 40 placas com suspeita de fraude eletrônica em postos de combustíveis de Te...

Colaboração para o Jornal Online Alagoas
Por: Colaboração para o Jornal Online Alagoas Fonte: Secom Piauí
06/11/2025 às 11h22
Operação Carbono Oculto: Imepi identifica cerca de 40 placas de postos de combustíveis com suspeita de fraude
Foto: Reprodução/Secom Piauí

O Instituto de Metrologia do Estado do Piauí (Imepi) encontrou cerca de 40 placas com suspeita de fraude eletrônica em postos de combustíveis de Teresina e municípios do interior do Estado, durante a Operação Carbono Oculto 86, deflagrada nesta quarta-feira (5), em parceria com a Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP).

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A fiscalização constatou que ao abastecer seu veículo, o consumidor recebia menos litros de combustível do que o informado nos painéis das bombas – prática conhecida como medida baixa. O material foi recolhido e levado para análise nos laboratórios credenciados do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Foto: Reprodução/Secom Piauí
Foto: Reprodução/Secom Piauí

De acordo com o diretor-geral do Imepi, Júnior Macedo, a operação foi articulada com o trabalho de inteligência de policiais da SSP, com objetivo de defender os consumidores e desarticular um esquema ligado ao crime organizado.

“Nós estamos há meses em contato com o secretário Chico Lucas trabalhando em conjunto nessa operação especial para defender a população piauiense. Esses postos de combustíveis estavam lesando os consumidores na hora de abastecer seu veículo, além de serem ligados ao crime organizado”, explicou o diretor-geral.

Ao todo, a Operação Carbono Oculto 86 identificou, em 49 postos de combustíveis do Piauí, Maranhão e Tocantins, um braço financeiro do Primeiro Comando da Capital (PCC) infiltrado no setor de combustíveis, com movimentações que ultrapassam R$ 5 bilhões em todo o país, sendo R$ 300 milhões em empresas sediadas no estado.

Segundo o inquérito, o grupo criminoso utilizava empresas de fachada, fundos de investimento e fintechs para disfarçar a origem ilícita dos recursos. Mais de 70 CNPJs e 504 notas fiscais eletrônicas foram emitidos por distribuidoras ligadas à facção.

Em caso de irregularidades, o consumidor pode fazer uma denúncia do aplicativo Fala Consumidor, disponível nas lojas de aplicativo de celular, ou via WhatsApp do ouvidoria do órgão: (86) 99456-1921.

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