
Em alusão ao Dia da Consciência Negra, o Corredor Cultural Wellington Santos “Irmão”, localizado na sede da Fundação de Cultura e Arte Aperipê (Funcap), em Aracaju, recebe, na quinta-feira, 13, às 10h, a abertura da exposição coletiva “Memória, Trajetória e Resistência”. A ação é uma realização do Governo de Sergipe, por meio da Funcap e da Secretaria Especial da Cultura (Secult).
A mostra reúne obras de 17 artistas negros sergipanos: Allan D’Xangô, Antônio da Cruz, Davi Cavalcante, Ehvem, Eurico Luiz (in memoriam), Éverton, Jacira Moura, Negalê, Negraluz, Nivaldo Oliveira, Ofá Modê, Pritty Reis, Sara Miranda, Turví, Vilma Rebouças, Wecio Grilo e Wendel Salvador.
Para a curadora da mostra, Jane Junqueira, com diferentes linguagens artísticas, como pintura, escultura, fotografia, instalações e arte digital, a exposição propõe uma reflexão sobre ancestralidade, memória e identidade, reconhecendo a contribuição da população negra para a formação cultural do estado. “A proposta é potencializar, por meio das artes visuais sergipanas, o olhar desses artistas sobre sua ancestralidade e a pluralidade do povo afro-brasileiro. É, também, uma homenagem aos ancestrais e um convite à reflexão sobre o respeito e a representatividade”, explica.
Jane Junqueira destaca, ainda, a importância de inspirar as novas gerações. “É importante que os jovens se reconheçam nesses espaços, que se sintam representados e entendam seus lugares de direito. Que sejam respeitados pelo que são, porque a cor da pele é identidade, é registro e é memória, continuidade de toda riqueza cultural deixada pelos seus antepassados", afirma.
Após a abertura, a exposição “Memória, Trajetória e Resistência” ficará aberta à visitação até o dia 12 de dezembro, no Corredor Cultural Wellington Santos “Irmão”, na sede da Funcap (Rua Vila Cristina, bairro 13 de Julho, Aracaju), de segunda a sexta-feira, das 8h às 13h.