
As políticas públicas adotadas pelo Governo de Sergipe desde o início da atual gestão têm contribuído para criar um ambiente de negócios favorável, atraindo mais investimentos para o estado, com a instalação de novas empresas e ampliação de negócios já em funcionamento. Esse novo cenário tem se refletido num resultado positivo. O emprego em Sergipe vive um momento histórico. Em setembro deste ano, o estado registrou o segundo maior crescimento do Brasil no número de pessoas trabalhando com carteira assinada, com 357.444 cargos formais, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
A chegada de novas empresas ao estado contribuiu significativamente para que Sergipe alcançasse esse resultado de destaque. De dezembro de 2022 a outubro de 2025, houve uma redução de 414 mil para 356 mil famílias atendidas pelo programa assistencial, enquanto foi registrada uma ampliação no estoque de empregos formais de 314 mil para 357 mil. O estoque de empregos representa o total de pessoas trabalhando com carteira assinada.
São empreendimentos como os do Grupo Atakarejo, que, até 2027, tem previsão de investir R$ 1 bilhão no estado, com a criação de milhares de vagas formais em Sergipe. Somente a unidade de Aracaju, inaugurada em dezembro de 2024, gerou três mil empregos diretos e indiretos. No segundo semestre deste ano, o grupo também abriu lojas nos municípios de Itabaiana e Nossa Senhora da Glória e planeja abrir novas unidades nas cidades de Estância e Lagarto, impulsionando o emprego também no interior.
Para o CEO do Atakarejo, Gabriel Costa, Sergipe oferece um cenário único em relação a outras economias da região Nordeste. “É um estado com uma economia extremamente dinâmica, com vários vetores de crescimento: óleo e gás; logística; turismo, feito com planejamento estratégico; e um setor de comércio e serviços aquecido. Tudo isso sob a liderança do governador Fábio Mitidieri, que tem essa capacidade de buscar o desenvolvimento social de forma sustentável, totalmente integrado ao desenvolvimento econômico”, explica.
Reflexo disso é que, além do Atakarejo, o estado é cenário da expansão de empresas de atacado e supermercado como Mix Mateus, Grupo Bombom e Rede Supertem. Juntos, neste ano, os novos empreendimentos criaram centenas de novos empregos. O proprietário do Grupo Bombom, Helvécio Sousa, ressalta que o governo teve papel estratégico para a inauguração de uma nova unidade do supermercado em Aracaju. "Tivemos total apoio do Governo do Estado, sempre presente nas nossas ações. A Secretaria do Trabalho esteve conosco, intermediando contratações de forma fundamental”, ressalta.
Indústria ampliada
O setor industrial também é decisivo para a boa realidade do emprego em Sergipe. Conforme dados do Caged, em setembro, a indústria concentrou o maior saldo de vagas: foram 1.585 postos de trabalho com carteira assinada criados pelo segmento, do saldo positivo de 5.962 postos de trabalho formais gerados no mês. O resultado é evidência dos efeitos positivos gerados por iniciativas do Governo de Sergipe que impulsionam a indústria, a exemplo do Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial (PSDI).
Conduzido pela Companhia de Desenvolvimento Econômico de Sergipe (Codise), vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec), o PSDI oferece instrumentos de apoio fiscal e locacional. Dessa forma, o programa garante condições favoráveis para a implantação, ampliação, modernização e consolidação de empresas em Sergipe, como a fábrica de calçados Di Valentini, de Santa Catarina.
Inaugurada em agosto deste ano, a marca mantém uma unidade no município de Nossa Senhora Aparecida, no agreste central sergipano. Com um investimento de R$ 4,2 milhões, foram criados 154 empregos diretos de forma inicial – a previsão é de que esse número suba para quase 200. Graças ao PSDI, a empresa vai expandir ainda as atividades para o município de Carira, também no agreste central do estado, onde a expectativa é abrir 90 vagas de empregos diretos na primeira etapa.
O diretor comercial da Di Valentini, José Osterno Filho, destaca o empenho da gestão estadual para gerar mais oportunidades e renda aos sergipanos. “Onde existe o trabalho, existe o progresso, e quando você é estimulado por governantes que querem fazer a diferença, incentivando a trazer indústrias de maneira correta, a gente acredita que está fazendo tudo certo. Temos que fazer a nossa parte e abraçar essa oportunidade", defende.
Além disso, o estado receberá uma unidade da fabricante paulista de calçados Mariotta, que planeja iniciar suas atividades em Boquim, município do sul sergipano, no segundo semestre deste ano. A empresa assinou um Protocolo de Intenções com o Governo do Estado, consolidando seu compromisso de ampliar sua produção e contribuir para o desenvolvimento econômico regional. Inicialmente, a indústria deve gerar 40 empregos diretos, com possibilidade de dobrar esse número em 2026.
Emprego transforma
Na prática, as ações do Governo de Sergipe e os investimentos de empresas no estado têm transformado a vida dos sergipanos por meio do emprego. É o caso de Rafaela Sena, 35 anos, mãe de quatro filhos que foi beneficiada pela chegada da Di Valentini ao estado. Havia quase dois anos que ela não conseguia trabalho. “A gente sofre muito quando está desempregado. Agora, encontrei a oportunidade de recomeçar, de garantir o sustento dos meus filhos. É gratificante saber que muita gente, assim como eu, saiu do sofrimento e conseguiu uma nova colocação no mercado”, afirma ela, de Frei Paulo, no agreste central.
Bruno Góes Andrade, 29, natural de Ribeirópolis, também no agreste central, viveu uma situação semelhante. Ele ficou meses desempregado, mas, ao lado da esposa, encontrou na fábrica uma chance de recomeço. “Foi muito difícil, cheguei a trabalhar no campo para não ficar parado. Quando a Di Valentini chegou, não pensei duas vezes. Hoje, eu e minha esposa trabalhamos aqui, temos duas rendas e conseguimos planejar nossa vida com mais tranquilidade. O emprego transformou as nossas vidas”, conta.
A chegada de oportunidades de emprego no interior diminui a necessidade de migração para ter acesso à renda. Para Maiara Lima Barros, 27, isso contribui diretamente para o desenvolvimento local. “Aqui na região, é muito difícil conseguir emprego. Quando a fábrica abriu, não pensei duas vezes em me inscrever. É muito melhor ter a oportunidade dentro do próprio município porque a renda circula aqui, no comércio local, no posto de gasolina, no mercado. É uma transformação não só para a gente, mas para toda a economia da cidade”, considera.













