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Onça-pintada é registrada por armadilha fotográfica na RDS Rio Amapá

Captura de imagens faz parte das ações de monitoramento da biodiversidade conduzidas pela Sema...

Colaboração para o Jornal Online Alagoas
Por: Colaboração para o Jornal Online Alagoas Fonte: Agência Amazonas
14/04/2025 às 17h50
Onça-pintada é registrada por armadilha fotográfica na RDS Rio Amapá
Foto: Reprodução/Agência Amazonas

Foto: Reprodução/Agência Amazonas
Foto: Reprodução/Agência Amazonas
Fotos: Divulgação/Sema

Uma onça-pintada foi registrada por uma armadilha fotográfica instalada na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Rio Amapá, em Manicoré (a 332 quilômetros de Manaus). A imagem do maior felino das Américas é mais do que um flagrante da fauna amazônica: é um indicativo da saúde ambiental da Unidade de Conservação (UC).

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A área é gerida pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema). A câmera foi instalada em uma área remota da reserva, distante de comunidades e que já enfrentou episódios de caça, especialmente na área do ramal de Manicoré, próximo à base do Parque Estadual Matupiri.

A instalação da armadilha faz parte do Programa de Monitoramento da Biodiversidade, apoiado pelo Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), com o objetivo de verificar a presença de espécies de médio e grande porte e avaliar o nível de conservação do ambiente.

“A câmera foi instalada há apenas dois meses e nesse curto espaço de tempo já conseguimos captar imagens raras e muito importantes. Para nós, isso mostra o sucesso das ações de proteção e monitoramento da biodiversidade no território”, disse o gestor da RDS, Thyago Albuquerque.

Além da onça-pintada, em apenas dois meses de monitoramento, também foi registrada a presença de anta, veado, porco-do-mato, paca e cutia. A ocorrência desses animais, especialmente de espécies como a onça — predador de topo de cadeia —, indica um ecossistema equilibrado e pouco impactado por pressões externas.

O monitoramento da biodiversidade na RDS Rio Amapá é realizado desde 2020, com dados coletados em campo por monitores ambientais. O incremento da tecnologia visa validar as informações e fortalecer o conhecimento sobre a área, a fim de orientar estratégias de proteção da floresta e de seus habitantes.

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